“São três atos: o ato da escolha, o ato do preto e o ato do verde”, é assim que o artista e economista Carlos Adão descreve o seu processo de criação para fazer a arte que dominou os muros do Brasil. Com lançamento previsto para o final de novembro de 2015, sua história virou documentário: “Os Três Atos de Carlos Adão”.
Com direção de Diego Navarro e Francisco Franco, o filme conta com a produção independente da Balaclava Propaganda e Inhamis Filmes, além de uma série de entrevistas com outros artistas de rua como Mundano, do Pimp My Carroça, e o pixador Cripta Djan.
Nas fotos, o grafiteiro Mundano (esquerda) e o pixador Cripta Djan
Carlos Adão começou a marcar os muros nos anos 90, na região do Butantã, zona oeste de São Paulo. Já chegou a se candidatar a Deputado Federal pelo PRB, mas não foi eleito. Hoje, é um artista que caminha entre a fama e o anonimato, a arte e os partidos políticos. “Se você chegar pra qualquer pixador e perguntar se ele já viu o Carlos Adão, ele vai dizer: ‘logico'”, conta Djan no trailer do filme.