Por Jay Viegas
No Brasil, 63% dos jovens assassinados em 2012, eram negros. Uma pessoa LGBTT é assassinada a cada 26 horas. É nesse mesmo país que apenas 1% dos professores universitários se declaram negros e, a cada 10 jornalistas, apenas 2 são negros, segundo levantamento da FNJ. Tudo isso se reflete na falta representatividade na mídia
A pessoa LGBTT e negra é habitante de dois mundos distintos, porém igualmente cercados de tabus na sociedade brasileira. Os discursos preconceituosos que os estigmatizam e estereotipam, levam esses indivíduos a ocuparem uma espécie de não-lugar e, evidentemente, a não se sentirem representados.
Os quatro primeiros entrevistados da série PretXs
Pretxs foi desenvolvida com o intuito de ser uma aliada na luta por uma mídia mais democrática e condizente com a pluralidade da experiência humana, especialmente daqueles indivíduos historicamente excluídos e subjugados.
Assista os primeiros episódios na playlist abaixo:
A série foi desenvolvida como um projeto de TCC ao longo de 2015, intitulado “Identidades Abjetas: Uma reflexão sobre o não-lugar do negro LGBTT na cidade de São Paulo”.