por Patricia Iglecio
Durante grafitaço realizado do Rio de Janeiro, ontem (3), seguranças privados do Saara, zona comercial da região central do município, dispararam contra os manifestantes com armas de fogo. Um cinegrafista também foi agredido.
A manifestação foi feita em apoio a três grafiteiros que, no último dia 27, foram espancados e torturados por seguranças do Saara. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Marcelo Chalréo, denunciou que as agressões sofridas pelos três jovens constituem tentativa de homicídio.
Chalréo calcula que houvesse dez seguranças no grupo, mas que participaram diretamente do espancamento quatro ou seis. Dois dos rapazes tem 21 anos e um 24, todos de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e praticavam regularmente a arte de rua. Os jovens tiveram seus corpos inteiramente pintados pelos funcionários e depois foram espancados com barras de ferro.