Por Iuri Salles
No 15ª episódio da série “O que é o rap” trombamos o vovô do rap nacional, Rodrigo Ogi. A Vaidapé trocou uma ideia com o rapper sobre a qualidade dos raps que entraram nas FMs do Brasil, presença de rappers na TV, pixação e muito mais.
Com mais de um década de carreira, Ogi hoje figura entre os principais rappers do país. Os dois primeiros álbuns solo foram muito bem avaliados e entraram em quase todas essas listas de melhores discos do ano que a gente vê por ai.
Ogi é um daqueles rappers que viveu as ruas de São Paulo dos anos 90, e tem muito desse clima de metrópole em seus versos. “Eu adquiri esse caos da cidade de São Paulo. A poluição, os prédios, isso pra mim é romântico, é paisagem. Daí que saem minhas ideias”, diz. Não por acaso o seu primeiro álbum é intitulado “Crônicas da Cidade Cinza”.
“Rap, a maioria que está na rádio, tirando dois ou três, não salva ninguém. Infelizmente, é a mentalidade que eles colocam pra vender”
O artista demonstrou um certo incômodo com os sons de rap que tem tocado nas rádios do Brasil. “Rap, a maioria que está na rádio, tirando dois ou três, não salva ninguém. Infelizmente, é a mentalidade que eles colocam pra vender”, crava o MC.
Atualmente, Rodrigo está desenvolvendo a sua terceira faixa e fazendo shows pelo Brasil do seu disco “RÁ”. Ainda sem previsão de estreia, o próximo trabalho do MC com certeza já é aguardado com grande ansiedade pelo público.