Ilustração: Maria Antonia Valladares
por Vinicius Duarte
Pela praça principal, protestávamos
Policiais patrulhavam, pararam
Pela paz? Piada!
Perigo pelo pescoço passou
Paramos pra pensar
Puras possibilidades
Permanecemos
Puxei papo, perceberam –
Parados porra!
Pontou pistola pro pessoal
Paralisamos –
Pernas paralelas!
Perdidos, pressionados, prosseguimos –
Portando pólvora?
Parasita perguntou
Pegou papeis
Plano previamente programado
Politicagem poderosa
Para proteção?
Palhaçada!
Presenciamos pancadaria
Parecia pega-pega
Pega-pega-porrada!
Por puro prazer!
Pancada pela palavra
Pregaram peça
Plantaram provas
Pálidos, pálpebras pularam
Pactuados pelo poder
Por pseudo poderosos
Persuadiram pais, parentes, programadores
Putaria!
Paixão perdida
Paciência perdida
Palavras perdidas
Por pouco pior!
Poeta prevalece
Pesadelo passado?
Puta Merda!
Malditos muitos minutos
Minutos macabros –
Marginal, maconheiro, manifestante malandro, marica! – mandaram
Machucaram muito
Machucaram mentalmente
Muros metralhadores
Martelaram mentiras
Maltrataram, mataram
Massacraram!
Míseros machões
Matagal manchado
Mentes marcadas
Medo metido
Motivo?!
Merrecas?
Malotes?
Marmitas matinais?
Majestades medrontadas
Malditos manipuladores!
Maquiaram, maquiaram…
Mentiras minimizadas
Mil máscaras!
Manobra movendo marketing
Medo: mídia, manchetes, montante menor!
Muita máfia
Marmelada!
Madrugadas meditadas
Maracujá mais mar
Membros mais magros
Mancharam muitas mentes!
Minha medida musical
Mudará males mundiais?
Muita mentira
Muita máfia
Puta Merda!
Puta Merda!
José Renascimento. 16.7.14
Por: Maria Antonia Valladares